quarta-feira, 27 de abril de 2011

A água ... Um bem escasso!

EM ALGUNS LUGARES, ELA JÁ NÃO EXISTE MAIS


Deli, Índia. Todos querem, apenas, um pouco de água...




Dois  Sudaneses bebem água dos pântanos, com tubos plásticos, especialmente concebidos para este fim, com filtro para filtrar as larvas flutuantes, responsáveis pela enfermidade da lombriga da Guiné.
O programa distribuiu milhões de tubos e já conseguiu reduzir em 70% esta enfermidade debilitante. 


Os glaciares que abastecem a Europa de água potável perderam mais da metade do seu volume, no século passado. Na foto, trabalhadores da estação de esqui do glaciar de Pitztal, na Áustria, cobrem o glaciar com uma manta especial para proteger a neve e retardar o seu derretimento, durante os meses de Verão...



As águas do delta do rio Níger são usadas para defecar, tomar banho, pescar e despejar o lixo.




Água suja em torneiras residenciais, devido ao avanço indiscriminado do desenvolvimento.



Aldeões na ilha de Coronilla, Quénia, cavam poços profundos em busca do precioso líquido, a apenas 300 metros do mar. A água é salobra. 




Aquele que foi o quarto maior lago do mundo, agora é um cemitério poeirento de embarcações que nunca mais zarparão...
 

VALORIZE A ÁGUA!
EM ALGUNS LUGARES, ELA  JÁ NÃO EXISTE MAIS...

Intervenção do vereador do Partido Socialista na reunião de CM de 26/04/2011

Intervenção do Vereador do Partido Socialista, Olímpio Baía, no período antes da ordem do dia, da reunião de CM de 26/04/2011.

A água para consumo humano
Senhor presidente da Câmara a nossa primeira intervenção vai para a qualidade da água para consumo humano.
Como todos sabemos a probabilidade de transmissão de doenças pela água à população é grande, daí a importância do papel interventivo dos distribuidores na luta e controlo deste risco.
Para alem da preocupação com a manutenção dos padrões microbiológicos e da presença de produtos químicos que representem riscos para a saúde, há que ter também presente a necessidade de fornecer água às populações com as características, já conhecidas por todos “insípida, inodora e incolor”.
Os autores consultados por nós, consultados referem que “a cor da água “… é resultado de processos de decomposição que ocorrem no ambiente, sendo as águas superficiais as mais sujeitas à coloração elevada, no entanto as águas mais profundas, podem apresentar uma coloração elevada devido à concentração de sais metálicos como o ferro ou outros, podendo ainda ter um sabor amargo.
A Legislação prevê valores máximos permissíveis para estes sais na água da rede de abastecimento pública, implicando que se tomem medidas quando estes valores forem ultrapassados.
Na água para consumo humano, a vigilância da qualidade e a avaliação dos riscos para a saúde pública pode ser feita por:
Controlo contínuo (pelas entidades fornecedoras).
Vigilância sanitária (pelas autoridades de saúde).
Observação individual (pelos consumidores).
Não sei a causa, porque não disponho de análises, mas na qualidade de Vereador da oposição e como consumidor (Observação individual), quero informar esta Câmara que a água da rede pública que chega às torneiras dos habitantes da freguesia de Tentúgal, macroscopicamente não cumpre com os requisitos para ser água potável porque não é :
Incolor, apresenta-se de cor amarelada e quando deixada num recipiente cria depósito.
Insípida, porque apresenta sabor amargo.
Eu sei que já foram tomadas medidas por esta Câmara para tentar resolver estes problemas, mas a resposta é que não foram eficazes pois estes persistem.

O meu objectivo é:
Alertar para eventuais riscos para a saúde dos consumidores, que esta água pode trazer.
Solicitar a tomada de medidas, mais eficazes para a tornar com os requisitos de água potável.
insípida , inodora e incolor”



Ponto dois
Segurança das pessoas e bens
A segurança é muito importante na vida das pessoas, dependendo de muitos factores, e passa muitas vezes, pela manutenção das suas condições económicas.
Ora este concelho rural, cujos habitantes tem a maior parte das suas economias asseguradas pelos produtos resultantes da agricultura e da floresta, tem necessidade da segurança destes bens.
A nossa intervenção justifica-se, julgamos nós, porque avizinha-se a chegada da época quente com temperaturas por vezes, com valores acima do normal para determinadas épocas, cujo risco de incêndio aumenta.
Neste concelho predominantemente agrícola e com uma grande mancha florestal que muito contribui para a economia dos seus munícipes, se o fogo atingir os haveres destes agricultores descapitaliza as suas economias, já de si fragilizadas por um lado, e cria alterações ambientais e climáticas que podem por em risco os ciclos de produção de outros bens, por outro.
Quero como vereador da oposição, lembrar o papel das autarquias no que diz respeito à protecção civil dos habitantes e seus bens, alias preocupação já aqui manifestada pelo senhor Presidente da Câmara nesta reunião.
Assim nesta área, propunha que fossem abertos acessos, criados aceiros e se procedesse à limpeza dos caminhos rurais para facilitar o acesso dos meios de combate a incêndio, para prevenir e controlar a propagação dos mesmos.
Verifica-se que a falta de desmatação por parte dos particulares é certo, mas na parte que diz respeito à autarquia também há muito fazer na prevenção, limpando e abrindo vias de acesso.
Seria também importante que a câmara pudesse dar apoio de técnicos especializados para que fossem criadas condições para que os proprietários particulares de matas se associassem, a nível concelhio, e em conjunto protegessem as suas florestas, o que seria muito mais fácil do que individualmente.
Dando razão ao velho ditado que diz “ que vale mais prevenir que remediar” é recomendável que fossem tomadas ainda mais medidas para que se os incêndios ocorrerem, pois temos consciência que não os conseguiremos evitar, sejam facilmente controlados e dominados o que será bom para todos.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

sexta-feira, 15 de abril de 2011

RELATÓRIO E CONTAS DE 2010 da CM de Montemor-o-Velho

Em reunião de CM de Montemor-o-Velho, de 15/04/2011, foi aprovado por maioria o Relatório e Contas de 2010, com os votos contra dos Vereadores do Partido Socialista.


DECLARAÇÃO DE VOTO DOS VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA – RELATÓRIO E CONTAS DE 2010

O Relatório e Contas de 2010, demais documentação e explicações complementares que o integram, tendo sido elaboradas de acordo com as normas e regulamentações técnicas, não se nos afigura portador de quaisquer erros ou inexactidões.

Porém, não nos podemos pronunciar acerca de eventuais omissões por que se encontrem influenciados os dados do presente documento, tal como nos foi apresentado.

Da análise ao Relatório e Contas de 2010, é mais uma vez evidente, a continuidade e a persistência do declínio das finanças municipais, não apenas ao nível do seu normal desempenho económico, como também cumulativamente, no domínio financeiro.

Neste ano em análise (2010), fomos mais uma vez confrontados com um resultado líquido de exercício negativo (prejuízo), num montante de -1.006.409,25 €, que só não é superior ao ano anterior (- 1.139.870,21€), porque se verificou a ocorrência de resultados extraordinários no montante de 374.854,82 €. No entanto, não podemos esquecer os resultados negativos dos anos anteriores, porquanto, os prejuízos vão-se, continuamente, acumulando e com valores substancialmente relevantes, cuja inversão parece, fatalmente impossível de implementar para esta maioria política.
É notório, por ostensivo, que esta actual maioria, não tem capacidade nem engenho para reverter este acumular de resultados negativos, este sucessivo aumento desmesurado do passivo global da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho. A solução parece ser ir em frente, não importa como, ou por que meios, nem se o futuro está minimamente garantido ou assegurado, para todos aqueles que dependem do Município (Pr. da intergeracionalidade da gestão autárquica ou dos bens públicos).

Em grande destaque, verifica-se uma deterioração agravada em relação ao exercício anterior, dos Resultados Operacionais negativos em cerca de -1.256.574,80 €, sendo este o principal indicador da sustentabilidade económica de uma organização e demonstrador dos desequilíbrios funcionais existentes, de certo, em toda a linha organizacional, nos quais se subentendem profundas ineficiências e ineficácias quer ao nível das actividades, processos e procedimentos dos serviços, como ao nível da adequabilidade entre os recursos disponíveis, os meios utilizados e os resultados alcançados.

Para que tal prejuízo não tenha sido mais elevado, em muito contribuiu o facto, de novamente, os custos financeiros associados aos passivos correntes e de longo prazo se terem, temporariamente, mantido baixos.
É expectante, que esta tipologia de encargos (com empréstimos bancários de médio e longo prazo no montante de 24.601.574,82 €) tenha um agravamento bastante significativo, à medida que as taxas de juro de referência comecem o seu movimento ascendente, e já no curto prazo, tendo em conta que o Município gera receitas correntes anuais na ordem dos 10.913.270,69 € e tem como despesas correntes 10.752.242,11 €. Em face desta situação, é quase certo que a Câmara Municipal de Montemor-o-Velho vai passar por elevados e graves constrangimentos financeiros, num futuro muito próximo, sendo surpreendente que ninguém na actual maioria acorde desta letargia em que se encontram.

Financeiramente, o que se mostra pertinente evidenciar, passa pela redução dos Capitais Próprios em idêntico montante ao Resultado Líquido negativo apurado, e por um aumento genérico do passivo total em 5.580.499,61 € de um montante global que já neste ano de 2010 atinge a módica quantia de 34.327.310,54 €!

A reestruturação do passivo municipal em 2009, apenas teve impacto, como é natural, na sua estrutura, permitindo um ligeiro, e por muito curto espaço de tempo, desafogo na velocidade de exigibilidade dessas dívidas, o que não se aplica às mais recentemente contraídas. Ao nível de medidas concretas de combate à despesa gerada pelo ciclo de exploração, ao desperdício, à detecção e actuação no campo da eficácia, eficiência e economicidade das operações, nada foi feito, ou tendo-o sido, os resultados foram persistentemente desastrosos.
Os níveis de execução orçamental são razoáveis…De facto, é dos poucos pontos abonatórios do presente documento. No entanto não esqueçamos, que estas taxas contrapõem o previsto em Orçamento com o realizado. Ora, nem sempre a maioria política que governa este Município cumpre as regras de uma orçamentação realista e verosímil, segundo os melhores critérios em termos de orçamentação pública, conforme foi evidenciado pelo Tribunal de Contas anteriormente, pelo que, até aqui, a apreciação de quem quer que seja, deve ser cautelosa e defensiva.

Mais uma vez, ao analisarmos os indicadores fornecidos de desempenho técnico-financeiro, constata-se em toda a linha, a paupérrima posição da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e a incapacidade da actual maioria de implementar soluções que invertam o deplorável estado actual das finanças municipais.
Atentemos nos indicadores de liquidez 0,39 (deveria ser de preferência superior a 1), no Rácio de Solvabilidade, perigosamente baixo (0,54), se atentarmos que o património Municipal, na sua esmagadora maioria não é vendável ou está fora do comércio jurídico, e em todas as Rendibilidades Negativas (que avaliam a relação entre os meios utilizados e os resultados obtidos). Em suma, nada nem qualquer processo ou procedimento cria valor.

Basta atentar na demonstração de resultados e qualquer um verifica que os proveitos e ganhos evoluem muito tenuamente, mesmo de uma forma ostensivamente reduzida. Em contrapartida, este ano e todos os anos anteriores têm contribuído com resultados líquidos negativos, que naturalmente justificam, o aumento do passivo global. Nada se faz, para inverter com seriedade esta fatídica situação de ruptura financeira eminente nesta Autarquia.

De nada têm servido os nossos alertas, e os nossos pedidos à actual maioria no executivo no sentido de facultar, como critério de transparência, um Balanço Funcional comparativo. Está visto que nunca o irá fazer, pois tem consciência que as desconformidades e desfuncionalidades que evidenciava, derrubavam por terra, de imediato, o seu discurso recorrente, de controlo da situação, das operações e da sua capacidade de execução.


Recomendações:

  1. Insistimos na execução e apresentação do Balanço Funcional;

  2. Insistimos na realização de uma Auditoria de Gestão, com o objectivo de se identificarem exaustivamente as actividades, processos e procedimentos ineficientes e ineficazes que conduzem ao desperdício e à não criação de valor, promovendo uma reorganização processual, funcional e metódica, que fomente a sustentabilidade a longo prazo.


Por todas as razões, por opção de consciência e coerência política com as nossas posições, já publicamente assumidas, somos de votar desfavoravelmente o presente Relatório e Contas de 2010, sem deixar de insistir, com veemência, na chamada de atenção à actual maioria PSD/PP, para uma tomada de consciência séria e definitiva da actual situação das finanças municipais da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, pois, em face do volume de investimento em curso, ainda que com elevada comparticipação financeira do QREN ou de entidades terceiras, a obrigatória comparticipação privada do Município, obriga a uma tomada de atitude imediata, que não seja o recurso ao normal expediente do aumento do endividamento camarário, puro e simples, e/ou ao aumento do esforço requerido aos Munícipes do concelho, pelo lado das receitas municipais derivadas de taxas, penalidades e preços de serviços públicos, como tem ocorrido de forma ostensiva e desmesurada nos últimos anos.
Finalmente, a Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, mantém excesso de endividamento, ultrapassados que estão os limites de endividamento, de acordo com a Lei das Finanças Locais e demais legislação aplicável.



terça-feira, 12 de abril de 2011

Fernando Nobre no Jornal das 9 em 01/03/2011

Como entender agora a opção de Fernando Nobre ... Alguém que criticou a postura dos políticos deste país, pela sua falta de honestidade e seriedade política!

Não gosto de ver e de me confrontar com este tipo de situações! As pessoas, o eleitorado, merecem outro respeito!


Vereadores do PS Montemor atentos e preocupados!

No passado dia 11/04/2011, os vereadores do PS, em reunião de Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, no período antes da ordem do dia abordaram os seguintes assuntos:

- Felicitaram a organização do Festival do Arroz e da Lampreia, entidades e pessoas singulares, pelo sucesso do evento, salientado a possibilidade que tal evento proporcionou aos visitantes de degustar os as nossas ofertas gastronómicas, a lampreia, o arroz e a doçaria, bem como, de visitar e conhecer de perto a obra do Centro de Alto Rendimento (CAR), como bem salientou o Secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias;
- Alertaram ainda, para o facto de a organização do evento ter de sensibilizar e promover junto das entidades participantes, no sentido de aprimorar ainda mais a qualidade dos pratos oferecidos aos visitantes, como a única forma de dar utilidade ao evento, como veículo privilegiado de promoção da nossa gastronomia;
- Os vereadores pediram esclarecimentos ao executivo, sobre se ainda estavam por pagar as indemnizações/compensações aos proprietários dos terrenos expropriados daquele CAR, pois, não faz muito sentido promover eventos festivos naquele local, sem que a Câmara Municipal tenha pago ou assegurado todos os direitos daquelas pessoas que ficaram sem os seus prédios em virtude de tal expropriação por utilidade pública. Uma coisa é promover naquele local, sem que tal situação esteja resolvida, eventos desportivos de índole desportiva Internacional ou nacional, outra bem diferente, é o caso de um festival gastronómico. 
Foi assegurado pelo Senhor Presidente da CM que só se encontravam por pagar as situações em que não houve acordo com os proprietários e que ainda se encontram em discussão no Tribunal, ou onde existem problemas de Registo Predial e outras, residuais, em que por falta de transferência de verbas de outras entidades promotoras, impossibilitam tal pagamento;


- Outro assunto abordado pelos vereadores do PS, foi a situação de alguns alunos das escolas do nosso concelho, que face ao contexto económico e social em que vivemos, poderão estar em dificuldades. Foi questionado o executivo, no sentido de se saber se existe por parte da divisão de acção social algum diagnóstico da situação de alunos das nossas escolas em situação de pobreza extrema, ou "envergonhada", nomeadamente aqueles, em que a única refeição decente que tomam é a que lhes é dada nos refeitórios das suas escolas. Foi sugerido, como medida correctiva, com diminuto impacto económico nas finanças municipais, mas de grande mais valia social e humana, que em parceria com as IPSS's do concelho que mantêm os seus refeitórios abertos para outros fins, na pendência das férias da Páscoa, se pudesse continuar a oferecer, pelo menos, uma refeição a essas crianças carenciadas do concelho... Esta é uma função social que não pode ser menosprezada pela Autarquia. O Senhor Presidente da CM, encarregou a Vereadora da Educação para verificar e implementar, caso necessária esta recomendação, ainda que em sentido mais alargado num futuro próximo.










quarta-feira, 6 de abril de 2011