segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A sinalização ... Obras nas estradas do Concelho!

Os vereadores do Partido Socialista, como é habitual, no período antes da ordem do dia, das reuniões ordinárias da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho (CM), vêm denunciando o que vai mal pelo concelho, tendo na reunião de 28/02/2011 dedicado a sua intervenção à freguesia de Arazede. 
Na berma da EN 335, junto às bombas de gasolina, no lado oposto ao passeio do Café/Restaurante "o Serrado", existe um buraco numa tampa de cimento, há mais de 30 dias, colocando em perigo os peões e demais utentes daquele espaço.
O caricato desta situação, é a sinalização empregue, utilizando um sinal da CM (Passagem estreita à direita) e uma fita de plástico.



Foi também reclamada a colocação de dois sinais de proibição de circulação de pesados na mesma EN 335,  para a  Rua Joaquim Pimenta Simões, pois o sinal existente não é visível, nomeadamente, para os utentes que vêm do Amieiro.





Foram denunciados os actos de vandalismo na anterior e abandonada Etar em Arazede, bem como, o desaparecimento de materiais na mesma, prejudicando o património municipal. Lamenta-se que tão grande e avultado investimento esteja abandonado sem qualquer cuidado, ou sequer preocupação por parte da CM.



Foi igualmente denunciado o estado da Rua Dr. João Constantino e Rua do Ribeiro, em Vila Franca, sem qualquer sinalização, colocando em perigo a circulação automóvel que é intensa no local.





Mas para falar em sinalização de estradas do concelho, verifique-se esta situação nas Meãs do Campo (Não foi reclamado em reunião de CM, porquanto, as canas já foram retiradas do local!!!)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Tributo a Harold Pinter - O CITEC faz 40 Anos!

Integrado nas comemorações dos 40 anos do CITEC (Centro de Iniciação Teatral Esther de Carvalho), foram no passado dia 18/02/2011 estreados mais dois excelentes trabalhos deste grupo de teatro de Montemor-o-Velho, com textos de Harold Pinter, um dos grandes dramaturgos britânicos do Séc. XX, Nobel da Literatura em 2005 e igualmente, um grande activista político.


A primeira peça "O AMANTE", com soberba encenação de Deolindo Correia e com excelentes desempenhos de Carlos Cunha, Joana Macias e Capinha Lopes.





A segunda peça "VICTORIA STATION", com original encenação de Pedro Carraca e excelentes interpretações de Nuno Castilho e José Cação, contando ainda, com a colaboração de Andreia Teixeira.



Fiquei impressionado, muito agradecido por poder ter assistido a mais estes dois trabalhos do CITEC, grato por rever amigos de longa data, com muita nostalgia das memórias do passado...
O teatro está bem vivo e recomenda-se em Montemor-o-Velho!


Site do TEC:

Fotos de Nuno Patinho em 




quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ainda as estradas do concelho!

Em Liceia, na Rua da Azenha, o estado da estrada é o que se vê nas fotografias há mais de um ano!...

No passado dia 14/02/2011, os vereadores do PS reclamaram em reunião de CM esta situação, bem como, da situação do entroncamento da Rua da Floresta com a Rua da Canosa/Arroia (aluimento) e ainda, do estado da Rua da Brasinha (aluimento por baixo do alcatrão, estando o mesmo suspenso sem sustentação)...
Verifique-se a sinalização para a circulação nocturna!... Sem comentários!


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ALTERAÇÃO DOS TARIFÁRIOS DA ÁGUA E LIXO (RSU) EM MONTEMOR-O-VELHO



No passado dia 14/02/2011, a Câmara Municipal de Montemor-o-Velho (CMMV) aprovou, por maioria, o novo tarifário da água e de recolha de resíduos sólidos urbanos (RSU) para 2011, segundo um plano de actualização de preços até 2014 proposto pelo executivo, com a abstenção dos vereadores do PS.

Na realidade, os vereadores do PS, caso tivesse sido incluída para aprovação, a tarifa do saneamento e águas residuais (SAR) na proposta apresentada pela maioria de actualização de tarifas (retirada já em reunião de Câmara pelo Presidente de Cãmara), o seu sentido de voto seria desfavorável. Tal proposta de tarifas para o saneamento, tal como está, com um só escalão proposto, não podia merecer a concordância dos vereadores da oposição, muito menos, em conjunto com as demais actualizações propostas.

Para a alteração do sentido de voto, na proposta de actualização dos tarifários da água e RSU para 2011 dos vereadores do PS, concorreu o facto de lhes ter sido dada a oportunidade de influenciar a proposta final da maioria PSD/PP, porquanto, muitas das suas reclamações e sugestões foram aceites com o apoio do Presidente de Câmara, já que, vinham ao encontro da sua posição de se alcançar uma solução final mais justa para os munícipes. Os tarifários propostos, ainda, assim encontram-se muito abaixo dos que estão em vigor nos concelhos vizinhos.

No entanto, como referiram na reunião do executivo, os vereadores do PS, não podiam deixar de fazer o seu protesto político, pelo facto de, nos últimos 9 anos, a actual maioria nunca ter revisto as tarifas da água e de RSU, com objectivos muito claros de recolher vantagens eleitorais, causando na gestão financeira do Município graves prejuízos económicos! Agora, nesta proposta, os consumidores domésticos do concelho vão ter de pagar a água e recolha de lixo, com actualizações, para se atingir o preço de sustentabilidade até 2014, conforme o previsto, em cerca de mais 20% do tarifário em vigor (independentemente de se ter alterado a forma de facturar o consumo de água). Sabendo como se sabe que os custos directos com a prestação destes serviços, rondam o milhão de euros para o abastecimento de água e o meio milhão para a recolha de resíduos sólidos urbanos, fácil é de apurar quanto custou ao Município de Montemor-o-Velho, em cada ano, só neste ponto, esta medida meramente eleitoralista desta maioria PSD/PP ao longo dos últimos 9 anos de governação!

Para os consumidores não domésticos, foi proposto um aumento mais suave nestes primeiros anos, projectando o maior aumento para 2014, facto que mereceu, igualmente, o reparo dos vereadores do PS, porquanto, na parte que diz respeito ao comércio e indústria, até é proposta uma redução no escalão de consumo superior a 20m3! O esforço deve caber a todos por igual! Saliente-se que também aqui (consumo não doméstico), terminaram as medidas eleitoralistas desta maioria, deixando de existir com este novo tarifário, quaisquer isenções de pagamento de água, a quem quer que seja, que não a própria Câmara Municipal, naturalmente!

Actualmente, confrontada com a grave situação financeira da CMMV, a actual maioria esquecendo-se das suas estratégias eleitorais e dos eleitores que por eles foram iludidos, têm de assumir, por inteiro, as consequências do desagrado que este aumento acumulado lhes vai causar nas suas já massacradas economias domésticas, pois, conforme referiram os vereadores do PS, não pode ser a oposição a pagar pelos erros do passado, pois sempre alertaram para este problema, suas consequências nas finanças municipais e para o facto de, incontornavelmente, este aumento ter de ser feito um dia. Mais referiram, que esta era uma medida, ainda que não merecendo em alguns aspectos a concordância plena do PS, visava, a final, debelar um grave erro de gestão, pelo que, como sempre têm vindo a criticar a actual maioria na sua gestão financeira do Município, não seria agora que iriam votar contra este tarifário proposto, que em certa medida, vai corrigir, em parte, tal erro que vem contribuindo para o aumento do passivo da autarquia.

Assim, foram aprovadas as novas tarifas da água e RSU para 2011 que a seguir se transcrevem (com os objectivos de aumentos para se atingir a sustentabilidade entre parênteses):

CONSUMO DOMÉSTICO:
1º Escalão < 5m3 – 0,29€, contra 0,27 de 2010 (Em 2014 será de 0,33€) ;
2º Escalão > 6 m3 -15 m3 – 0,50€, contra 0,38€ de 2010(Em 2014 será de 0,57€) ;
3º Escalão > 16 m3 -25 m3 – 0,80€, contra 0,0,55€ de 2010 (Em 2014 será de 0,91€) ;
2º Escalão > 25 m3 - 1,30€, contra 0,76€ de 2010 (Em 2014 será de 1,48€) ;

CONSUMO NÃO DOMÉSTICO

Comércio e industria – m3 a 1,10€. Em 2010 havia dois escalões a 1€ e 1,50€ (Em 2014 será de 1,25€) ;
Saúde – m3 a 0,82€, contra 0,60€ de 2010 (Em 2014 será de 0,93€)
Serviços – m3 a 0,82€, contra 0,75€ de 2010 (Em 2014 será de 0,93€) ;
Outras Associações – m3 a 0,40€, contra 0,27€ de 2010 (Em 2014 será de 0,45€);
Escolas – m3 a 0,55€, contra 0,50€ de 2010 (Em 2014 será de 0,62€);
Outros consumos – m3 a 0,64€, contra 0,59€ de 2010(Em 2014 será de 0,73€)

TARIFA ESPECIAL FAMILIAR (Famílias numerosas)

1º Escalão < 5 m3 - 0,29€;
2º Escalão > 5 m3 - 0,55€

TARIFA SOCIAL, IPSS's E MISERICÓRDIAS

Escalão único - m3 0,27€

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Escalão único – 2,00€, contra 1,50€ de 2010 (Em 2014 será de 4,39€,).

No demais, as tarifas fixas em vigor, mantêm-se inalteradas (calibre do contador e tarifa de manutenção)

NO ENTANTO, os vereadores do PS, alertaram que, a partir do momento em que for aprovada a tarifa de saneamento, onde os consumidores estiverem ligados à rede de saneamento (e a ligação é obrigatória), irá acrescer à factura da água mais 0,34€/m3, sobre 80% do consumo de água (caso se mantenha a proposta de escalão único que é motivo de discordância da oposição), o que vai quase que duplicar em muitos casos a factura da água de muitos consumidores, facto que também é motivo de forte crítica e que igualmente legitima o seu protesto, pois está a exigir-se aos consumidores do concelho este aumento na sua factura em simultâneo com a água e RSU. Mais alertaram os vereadores que este aumento é igualmente repartido até 2014 onde se prevê atingir um valor de 0,82/m3 (A manter-se tal proposta, se não for atendida a reclamação dos vereadores do PS, segundo eles, nos próximos anos, muitos dos consumidores vão pagar a água mais cara à saída do que á entrada do seu contador!).

Em face de algumas afirmações do Presidente da CMMV na última Assembleia Municipal, sobre uma possível negociação com a integração da CMMV num sistema multimunicipal, que permitiria ao Município um encaixe de mais de 5 milhões de euros pelas redes de distribuição de água e saneamento, os vereadores do PS ainda se pronunciaram sobre este tema dizendo (transcreve-se para não haver dúvidas de interpretação):
    Finalmente, gostaríamos de chamar a atenção para um problema lateral no futuro, onde tudo o que é aqui proposto poderá ser irrelevante... Falamos da concreta situação em que se decida pela integração do Município no sistema multimunicipal das Águas do Mondego, defendida pelo Partido Socialista, em 2007, em face da situação concreta, nessa data, do estado de alargamento da rede de saneamento em Montemor-o-Velho e risco de não financiamento comunitário em face dos princípios orientadores do QREN neste Sector. Ora, hoje a situação do município é radicalmente diferente, pelo que, o Partido Socialista não defende, hoje e no futuro próximo, a integração, a qualquer custo, repito, a qualquer custo, naquele sistema multimunicipal, pois NÃO ACEITAREMOS QUE OS MUNÍCEPES VOLTEM A SER CONVIDADOS A PAGAR UM PREÇO INSUPORTÁVEL DO SERVIÇO EM CAUSA, POR RAZÕES ESTRANHAS AOS SEUS INTERESSES OU NA AUSÊNCIA DE UMA JUSTA E CORRECTA PODERAÇÃO DOS CUSTOS E BENEFÍCIOS DESTA OPÇÃO, EM CONCRETO, NO IMPACTO QUE IRÁ TER NA ECONOMIA DAS FAMÍLIAS DESTE CONCELHO – O alerta está lançado, sobre esta nossa concreta e provável mudança de posição nesta particular opção política;”

Foram igualmente aprovados por unanimidade os regulamentos do abastecimento de água e de RSU. Os tarifários não estão incluídos nestes regulamentos (são, por Lei, da competência exclusiva do Executivo Municipal), só constam, definições, regras de serviço, os princípios e regras de cobrança, que após a correcção de alguns erros/imprecisões, apontados pelos vereadores do PS, mereceram o seu voto favorável.


Notícia no Diário de Coimbra

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Diminuição do número de deputados!

RECOMENDO a leitura deste trabalho do Professor Rui Namorado, sobre esta questão da pertinência, ou não, da diminuição do número de deputados na Assembleia da República ...

Aqui vai o Link:

http://ograndezoo.blogspot.com/2011/02/diminuicao-do-numero-de-deputados.html

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

PELAS ESTRADAS DE MONTEMOR... Uma Fatalidade? Um mal necessário?

Os vereadores do Partido Socialista, têm vindo a reclamar, em sucessivas reuniões de Câmara, o estado das estradas municipais no concelho de Montemor-o-Velho, em particular, aquelas que têm sofrido intervenção com a obra de saneamento básico.
Estão assim muitas das estradas do nosso concelho, mas onde o problema é mais gritante, é sem dúvida, nas freguesias de Carapinheira, Meãs, Vila Nova da Barca, Verride, Abrunheira, Gatões, Seixo e Liceia...
É natural, assumindo-se aqui, como mal necessário, que a realização da obra de saneamento, básico, que se elogia e se considera de absoluta prioridade e da máxima importância para trazer este concelho ao século XXI, em termos ambientais e de qualidade de vida, acarrete, só por si, enormes transtornos e problemas para a população das freguesias intervencionadas... É o pó, são as lamas, as dificuldades de acesso a casa, etc.!
O que já não é normal, nem deve ser assumido como fatalidade, é quando as ditas obras acabam, se coloca o betuminoso definitivo, nas estradas municipais intervencionadas, e estas, passado pouco tempo, sofram abatimentos no pavimento, se encham de buracos e desníveis, por vezes, perigosos, por o responsável de tais obras não ter assegurado uma compactação correcta, ou usar materiais de fraca qualidade... Para não falar do tempo, em que supostamente demoram a tapar os rasgos que vão efectuando nas ditas estradas, supostamente, para assegurar uma melhor compactação desses locais!!!! Tecnicamente, segundo os entendidos, isto é falso, não corresponde às melhores técnicas construtivas, nem sequer deve ter sido isso contratado e que consta do respectivo caderno de encargos!
Também não podemos deixar de denunciar, os acabamentos finais que são feitos em tais obras, na sua generalidade, que deixam a visão aos transeuntes, de um concelho com estradas todas remendadas, cheias de declives e buracos, com graves dificuldades de circulação e porque não dizer, com clareza, desleixadas, feias e perigosas! Em alguns locais, por cima de tais declives no alcatrão, alguém coloca saibro, para facilitar a circulação... Sempre sem qualquer sinalização!
Que anda a fazer a fiscalização de tais obras... Será que temos de aceitar isto tudo como uma fatalidade? Queremos acreditar que não!









Montemor-o-Velho pode conhecer novas cheias idênticas às de 2001

Sem alarme, existe a possibilidade real e concreta que possa vir a ocorrer uma cheia no Baixo Mondego com caudais idênticos ou superiores a 2001, quando esta zona foi tragicamente inundada, provocando avultados prejuízos materiais, conforme concluíram vários palestrantes, na reunião do Conselho Municipal de Segurança (CSM) de Montemor-o-Velho ocorrida no dia 28/01/2011, data em que passavam, precisamente, dez anos sobre as cheias de 2001, onde, em particular, o Prof. Pedro Proença Cunha, do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra, alertou para as consequências de uma nova inundação.
Este alerta, que deve ser encarado sem pânico, com serenidade, é feito no sentido de que todos os habitantes, utilizadores e autarcas  de zonas inundáveis no Baixo Mondego, devem manter uma cultura de cheia, que entretanto se perdeu, pois as obras hidrográficas do Baixo Mondego, instituíram na mente das pessoas uma crença de absoluta segurança, que na prática, não é bem verdade.
As cheias centenárias são uma realidade, existem, vão ocorrer novamente, desconhece-se, tão somente, quando, e em que grau de grandeza ou perigosidade.